Uma criança saudável, com visitas apenas de rotina ao pediatra. De repente, uma visita após a outra. Sempre com coriza, tosse, febre e noites mal dormidas. Muitas vezes o divisor de águas é o início da vida escolar.

Por que isso acontece? Como evitar que isso aconteça?
Isso acontece porque, pela primeira vez a criança está entrando em contato com muitos agentes com os quais nunca tinha entrado em contato antes. Vírus e bactérias que não faziam parte do meio ambiente domiciliar. Notamos que a intensidade com que isso acontece é inversamente proporcional à idade de início de vida escolar. Ou seja, quanto mais cedo a criança entra na escola, mas frequentes e intensos são os quadros de gripes, resfriados e outras infecções respiratória. Chamo a escola de mal necessário, para crianças muito novas…

Nariz trancado: O que é e o que deve ser feito?
As medidas cabíveis para tentar evitar que isso aconteça não são simples. Não frequentar escolas antes dos 2 anos de idade seria uma excelente recomendação, mas não viável para muitas famílias.

Medidas de higiene nas escolas são muito importantes. Lavagem de mãos frequentes, tanto da criança, quando dos atendentes é uma medida de extrema importância. Associar o uso de álcool gel aumenta a proteção. Uso de lenços descartáveis. Também não mandar para a escola crianças que estão doentes, para evitar a transmissão da doença.

Mas, mesmo respeitando todas essas medidas, as crianças trocam secreções. Elas pegam a chupeta do colega. Elas transmitem a doença antes de apresentarem sintomas.

Chupeta: Vilão ou mocinha?
Conforme a criança vai crescendo, acontece um amadurecimento natural do sistema imunológico e as infecções vão se tornando menos frequentes. Então, felizmente isso vai melhorar com o tempo. Paciência também é um santo remédio!