O caseum, palavra que vem do latim e que significa queijo, também conhecido como tonsiólito. São aquelas substâncias amarelo esbranquiçadas que se formam nas tonsilas (amígdalas), mais precisamente nas cavitações chamadas de criptas.

Muitas vezes a presença deles faz com que se confunda com o diagnóstico de uma tonsilite (amigdalite) infecciosa, sendo desta forma erroneamente tratado com antibióticos.

Na maioria das vezes o paciente nos procura apenas com o relato da saída de uma secreção endurecida e fétida da garganta. Outras vezes, menos frequentemente, queixam da sensação de um corpo estranho, como que uma casquinha de pipoca enroscada.

Apesar de, por ocasião da liberação deste, o paciente relatar um gosto desagradável fugaz na boca, a sua participação como causa de mal hálito é muito questionável, reservando-se quando muito em situações em há uma formação abundante de caseo.

Não sabemos muito a respeito da característica do seu comportamento, isto é, quando e porque aparece e por que fica uns tempos sumido.

O que sabemos, sem dúvida, é que não causa o mal que algum dia pensou-se que podia, sendo inclusive indicação indiscriminada de cirurgia (amigdalectomia).

Com relação ao tratamento ele pode ser conservador, com limpeza mecânica na tentativa de remoção das concreções ou mesmo a cirurgia com a retirada das tonsilas.